O vírus da nova gripe espalhou-se para cerca de 160 países e já matou cerca de 800 pessoas, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (24) pela Organização Mundial da Saúde. O balanço anterior, de três dias atrás, mostrava cerca de 7000 mortos. A agência da ONU disse que o vírus H1N1 precisa ser "acompanhado cuidadosamente" caso ele sofra mutação e se torne mais severo no inverno."Por enquanto, nós não vimos nenhuma mudança no comportamento do vírus. O que ainda estamos vendo é uma expansão geográfica pelos países, disse o porta-voz da agência, Gregory Hartl, em entrevista em Genebra.Em certos países, segundo ele, também preocupa a propagação do vírus entre grupos específicos.A organização recomendou que os países parem de fazer exames de laboratório em todos os suspeitos de ter contraído o vírus, em vista das proporções da propagação da doença, e que concentrem seus recursos na contenção da pandemia e no tratamento dos doentes com sintomas graves. Além disso, os países devem continuar informando sobre cada morte devida ao vírus confirmada em laboratório. Hartl disse que, "infelizmente, é normal que quanto mais casos, mais mortes ocorram", mas descartou os temores de que o vírus tenha sofrido mutação. Ele afirmou também que a veloz propagação registrada no hemisfério sul se deve a que o vírus circula melhor em baixas temperaturas. Sobre o fato de que no hemisfério norte haja uma transmissão sustentada do vírus, apesar de estar no verão, o porta-voz disse que pode ser devido a que "ninguém tem imunidade frente a este vírus, porque é novo". O maior número de casos continua sendo de adolescentes e jovens, mas não se sabe a razão disso e só existem suposições, uma das quais indica que os primeiros focos ocorreram em estabelecimentos de ensino e, nesses ambientes, o contágio é mais fácil.
terça-feira, 28 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
MP e Sosur iniciam inspeção e dez lan houses são notificadas em CG
Representantes do Ministério Público, através da Vara da Infância e da Juventude, e da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (Sosur) de Campina Grande notificaram, na manhã de ontem, dez lan houses localizadas no centro da cidade. Todos os estabelecimentos visitados foram notificados por não possuírem ou por ter problemas nos alvarás de funcionamento. Os locais foram vistoriados pelas equipes com o objetivo de verificar a existência ou não de autorização para a abertura.De acordo com a Sosur, por lei todos os estabelecimentos precisam ter o alvará de funcionamento atualizado e mantê-lo exposto ao alcance de clientes. Das dez lan houses notificadas ontem, oito não possuíam alvarás e duas tinham incompatibilidades, como atrasos e endereços defasados.A expectativa é de que o trabalho continue sendo feito até o final desta semana. Ao todo, conforme as equipes, serão inspecionados 82 lan houses que foram identificadas pela Sosur. No entanto, de acordo com a Vara da Infância e da Juventude do município, o número desses estabelecimentos pode chegar a 400. Hoje as inspeções irão ser feitas a partir do bairro do José Pinheiro, Zona Leste da cidade, e percorrerão no decorrer dos dias mais 53 bairros. Os proprietários dos estabelecimentos notificados pela Sosur terão o prazo de 10 dias para regularizar a situação e cadastrarem as lan houses na secretaria. Caso não adotem as providências, eles serão multados e obrigados a pagar uma multa que varia de 1 a 100 Unidades Fiscais do município de Campina Grande (UFCG). Cada unidade corresponde a R$ 28,72. A ação do Ministério Público tem por objetivo formar um cadastro para o monitoramento dos estabelecimentos, com a finalidade de fiscalizar a evasão escolar, o tráfico de drogas e a prostituição de menores nas lan houses. “Nossa meta é termos um acompanhamento de perto desses locais, para que possamos identificar possíveis pontos em que crianças e adolescentes estejam frequentando e deixando de ir à escola”, enfatizou a oficial de promotoria Jaqueline Guimarães, que participou das visitações. O coordenador de fiscalização da Sosur, Paulo Alves, salientou que a maior parte dos estabelecimentos da cidade não possui alvará, e podem até, “caso não regularizem a situação, serem impedidos de funcionar”. Dois dos estabelecimentos comerciais foram visitados pelas equipes na rua Juvino do Ó. No primeiro, onde funciona uma escola de informática, os fiscais da Sosur apenas alertaram que o local não pode funcionar como uma lan house, e fizeram a notificação porque no alvará havia falhas no endereço. “É que nós nos mudamos recentemente e ainda não deu tempo de atualizar o novo endereço”, explicou a funcionária Michelle Firmino, salientando que o local nunca funcionou como lan house.No segundo estabelecimento visitado, os fiscais também notificaram a lan house porque o funcionário não apresentou o alvará, durante a visita. “Aqui tem alvará e está tudo regularizado, mas o documento está com o proprietário. E a gente nem sabia que precisava deixar exposto aqui na parede”, justificou o funcionário David Ferreira.
Fonte: Jornal da Paraiba.
Fonte: Jornal da Paraiba.
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